Há muito que os marcianos invadiram o mundo:/
São os poetas /
e/ Como não sabem nada de nada /
Limitam-se a ter os olhos muito abertos /
E a disponibilidade de um marinheiro em terra... /
Eles não sabem nada nada /
E só por isso é que descobrem tudo.
(Mario Quintana)
Refaço a poesia infinitésimamente, como se sempre nova e à prova do tempo. Dou a mão, deito à cama soprando a reza de quem ama. Apago a luz e a palavra não dorme.