domingo, 13 de julho de 2008

Acalanto, de Cecília Meireles

Dorme, que eu penso.
Cada qual assim navega
pelo seu mar imenso.
Estarás vendo. Eu estou cega.
Nem te vejo nem a mim.
No teu mar, talvez se chega.
Este, não tem fim.

Dorme, que eu penso
Que eu penso nesse navio
clarividente em que vais.
Mensagens tristes lhe envio.
Pensamentos... - nada mais.

http://br.geocities.com/edterranova/cecilia.htm