o ato de escrever é um ato solitário
só, me faço em vários
e cada um de mim feito
consola o vazio existente no meu peito
e todas as personagens do meu eu vazio
são eus que nunca substituirão o eu existido
pois por mais que eu os queira
são eus advindos do meu ser solitário
e ninguém é só o suficiente
para sozinho ser feliz por inteiro
eder ribeiro vogado